Você estará andando pela avenida, naquele ponto que um dia uma memória ingênua e pretensiosa imaginou ser possível sacralizar. Haverá um sol, o de sempre (porque, dizem, o sol não muda), mas justamente por ser o mesmo você não pensará em olhar para cima. Porém ele, se é lícito crer na poesia, lhe perguntará, com aquela clareza cintilante de sol e com uma simpatia que não mereço: "E ele?"
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