Não era um bom desenhista, mas conseguiu reproduzir o rosto da amada numa folha de caderno que passou a ter ao seu alcance, onde quer que estivesse. Uma tarde, no trabalho, dois colegas chegaram adiantados à sala dele, para uma reunião, e o surpreenderam com os lábios pousados no desenho, o que lhe valeu por muitos anos, embora ele nunca viesse a saber, o apelido de baija-flor.
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