Levaram o amor para o matadouro e enquanto ele, incauto, ouvia uma música suave, possivelmente Clair de Lune, abateram-no com plena assepsia e a mais moderna das técnicas. Pouparam-lhe a dor sem consultá-lo, por saberem que ele não a dispensaria, e, depois de eviscerá-lo e livrá-lo de indesejáveis odores, puseram-no numa embalagem na qual, segundo comentários, ele ficou muito mais apresentável do que quando estava vivo.
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