Deixou a caneta livre para escrever o que ela quisesse, e ela escreveu: amor. Sorriu e, se a caneta fosse objeto abraçável, ele a abraçaria. Parecia um bom augúrio. Deveria ter se contentado e fechado o bloquinho, mas deu à caneta liberdade para escrever mais alguma coisa que ela quisesse. Ela aproveitou a palavra amor, que ainda cintilava com sua tinta vermelha no papel, e acrescentou uma sílaba: te.
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