Lavraste o áspero chão e com sementes de palavras o cultivaste. O sol ameno, a brisa benfazeja e a bênção da chuva fizeram nascer ali uma flor, mágica palavra. Em torno dela se reuniram outras: beleza, apogeu, pureza. Outra palavra, porém, uma que não semeaste, fatal palavra de cinco letras, espreitava desde a primeira manhã e o primeiro orvalho teu chão, tua flor, tua ventura.
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