Há um momento em que os adjetivos, esses ornamentos do estilo, devem ser dispensados. Há um momento em que se há de pedir desculpas ao leitor e esquecer os maneirismos da literatura. Um momento em que se tenha o direito de dizer apenas: "Eu sofro." Melhor ainda: um momento em que não se diga uma palavra e em que nossa dor, resignada, não se revele em nenhum traço de nosso rosto ou em nossos olhos, voltados para a rua ensolarada, onde um grupo de crianças, brincando, celebra sem saber a ilusória alegria da vida.
Querido Raul!
ResponderExcluirLendo seus textos, vejo certo "tom" de tristeza e sofrimento...Vc está enfrentando algum problema?Sente-se triste?Posso saber pq?Aguardo seu retorno.Beijo no coração!