Continuava a sonhar com a fonte de água límpida e gelada, mas agora, quando abria a boca sequiosa, o que nela entrava era um líquido amarelo e quente como a urina de um vulcão. Tentava fechar a boca, mas duas mãos a mantinham escancarada até que o asqueroso líquido, tendo enchido todo o seu corpo, começava a refluir e, voltando à garganta, o fazia engasgar, sufocar e acordar no meio da madrugada, mordendo as duas mãos, que eram as dele, para conseguir respirar.
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