Com Dom Quixote aprendemos que o herói pode morar na nossa rua, ter cara de gerente de loja e chamar-se Wilson de Sousa. O herói podemos ser nós, porque os deuses há muito se desinteressaram pela literatura. Bocejam agora, navegam pela internet, resolvem palavras cruzadas e moram num lugar tão prosaico que Jorge Luis Borges não tolerou ficar ali mais que um dia.
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