Às vezes, depois de mais um dia amargo e uma noite maldormida, tenho vontade de te morder o braço, como faria uma garota que tivesses importunado. E, na imaginação, enterro os dentes com irado requinte, esperando aflorar teu sangue, esperando teu grito de dor, quem sabe o revide. Dura um segundo ou dois, isso. Logo me imagino com a boca mastigando um lírio, uma papoula, uma rosa.
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