Todas as noites sentava-se na areia, acompanhava com o indicador os navios que deixavam o porto, até que sumissem no horizonte, e, houvesse alguém com ele ou não, dizia: "Ói lá, ói lá." A esse dedo viajante concedia a honra de jamais ser introduzido nas narinas ou nas orelhas, tarefas de que passou a incumbir-se, não sem ressentimento, o dedo mínimo.
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