Ele esperou por ela a tarde inteira, no topo da escadaria do metrô. Toda vez que começava a subir nova leva de passageiros deixados na estação, sua esperança se alvoroçava no peito, como um peixe fisgado. Da uma até as seis, ele confiou na sua intuição. Antes de desistir e se afastar tristemente, caminhando já dentro da noite, ele, para amenizar o sofrimento, pensou que, se ela soubesse - ou ao menos imaginasse - que ele estaria esperando por ela, teria certamente ido encontrá-lo.
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