Um dia, ocorreu-lhe um pensamento extravagante e, estimulado por ele e por sua ineficiente matemática, começou a calcular quantas pétalas de rosa seriam necessárias para cobrir do teto ao piso todos os cômodos de sua casa. Chegou a um número que parecia uma locomotiva seguida por centenas de vagões e concluiu que conseguiria cobrir todos os aposentos se cada vez que tivesse pensado na amada ela lhe houvesse dado uma pétala. Feliz, mas precavido e com os olhos no futuro, largou a caneta e os cálculos e pôs-se novamente a pensar nela.
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