Tuas mãos, que cortam e recortam o mundo para refazê-lo e recriá-lo, que são íntimas das cores, dos volumes e das proporções, que em segundos são capazes de pôr ou tirar o mar ou o céu de uma tela, poderiam talvez, um dia, alhear-se ao menos por um momento das fainas e fadigas da criação e descansar nas minhas.
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