Deitada de costas na grama, ela olha para as estrelas e a lua, tentando esquecer-se do homem que arfa sobre ela e que em cada estocada lhe repete, boca sobre boca, uma palavra com a qual imagina excitá-la e que ela procura não ouvir: puta, puta, puta, puta. Ela continua olhando para o céu e, como em outras recentes noites no parque, nota que nem a lua nem as estrelas parecem as mesmas de sua infância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário