Terminei ontem a leitura de Solar, de Ian McEwan, e fui tomado por um pensamento juvenil: se ainda existe Diabo, estou pronto para dar minha alma (supondo-se que ela exista) em troca de um lampejo, de uma página que se assemelhasse a qualquer página de McEwan, mesmo que a semelhança fosse igual à que há entre o brilho de um pedaço de papel-alumínio na areia e o cegante fulgor do sol.
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