Ela saiu debaixo do homem e correu até o quarto vizinho, onde o filho, de cinco anos, tinha engasgado de tanto tossir. Pegou-o no colo e lhe pediu que a esperasse mais um pouco, na cama. Já voltaria e sairiam para comprar remédio. "Você está trabalhando, mãe?", ele perguntou, vendo-a nua, e, obediente, tornou a se deitar. A caminho do outro quarto, a mãe deu graças a Deus porque, com o dinheiro que receberia do homem, poderia ir com o menino à farmácia. Quando ela entrou no quarto, o homem, todo vestido, a esperava de pé e com raiva no rosto: "Você não está pensando que eu vou pagar, está?"
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