Instruí tão bem as palavras que te enviei, confiei nelas, beijei cada uma ao mandá-las, como um pai encaminhando as filhas à escola, e pedi que te tratassem com reverência. Eram as melhores que eu tinha e, quando voltaram sem uma notícia tua, vi como verdadeiramente eram: fúteis, tolas, inúteis. Toquei-as de casa, expulsei-as do meu coração e, enquanto imploravam para ficar, disse a elas o que eram: malditas, todas malditas. E elas - ternura, amor, paixão - choraram como se eu as chamasse de peste, praga e calamidade.
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