Gostaria de ser o mais carinhoso presente dado a ela pelo mais amado dos seus amantes, morto há dois anos numa ilha de nome estranho, no Pacífico. Gostaria que, à noite, ela o apanhasse, se deitasse com ele e o enchesse de beijos, lembrando-se de como o amado a beijava. Gostaria de ser esse presente, o gato deixado com ela pelo amado uma semana antes de seu avião ser destroçado por uma tempestade sobre a ilha cujo nome exótico soa ainda, para ela, como uma das tantas identidades do Destino. Gostaria de saber beijá-la como um homem, como aquele homem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário