Sim, o amor é hoje uma palavra velha e fraca. Eu olho bem para ele toda vez que vou usá-lo, para saber se é ele ainda, e sempre me surpreende encontrá-lo vivo. Procuro pronunciá-lo baixo e devagar, tento poupá-lo, porque não suportaria senti-lo morrer em minha garganta, nesta que, tão velha quanto ele, vive ainda só para a glória de dizê-lo.
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