Por natureza e essência, o amor há de ser um tormento. O amor não pode nunca dar certo. Amor que dá certo é como um funcionário que sai toda manhã com seu terno, sua gravata, sua pasta para trabalhar e, depois de trinta anos, recebe uma homenagem, um relógio de ouro e acredita quando lhe dizem que é um exemplo de vida e não deixa que suba à tona a voz interior que há décadas lhe pergunta: será?
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