As lembranças deixadas pelo amor esperam na estante, resignadas: três ou quatro livros, um cartão, alguns desenhos, uma agenda, coisas miúdas e outrora tão queridas. Hoje descuradas por quem as recebeu e certamente esquecidas por quem as deu, ficarão onde estão até que alguém, quem sabe uma empregada, as empurre para um canto em que elas não virão a ser encontradas jamais, nem sequer pelo piedoso olvido.
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