Quem há de o amor esquecer
Se nele nós procuramos
E nele nós encontramos
Nossa razão de viver?
Quem há de esquecer as juras
Que tão ardentes fizemos
E as mil razões que nos demos,
Tão leais todas, tão puras?
Quem a coragem terá
De dizer que já não há
Nada do que nos uniu?
Quem dirá que tudo não
Passou de sonho, ilusão,
Que ao tempo não resistiu?
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