Pegou a pilha de poemas para os quais não tivera resposta. Tantas estrelas, tantos sóis, tantas luas, tantas aflições, declarações, juras, tanto amor, tantas lágrimas. E tudo dera em quê? Em nada. Ocorreu-lhe um termo: simonia. Cabia bem, no seu caso. Utilizara objetos sagrados para celebrar algo que acreditara ser sagrado também, como se de coisas sacras entendesse. Ocorreu-lhe outro termo: vendilhão. Também lhe cabia perfeitamente bem.
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