Que triste é te adivinhar
Numa manhã calorenta
Ou numa tarde cinzenta
Na Paulista a caminhar.
Que triste é te imaginar
Percorrendo a galeria
E, chegando à livraria,
Olhar a vitrine e entrar.
Que triste é te ver saindo
E pelas calçadas indo,
Rumando à Consolação,
Cingida por um abraço
Em que não está meu braço,
Tocada por outra mão.
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