Para ser do amor vassalo
De mãos atadas fiquei
E à minha vida abdiquei
Para poder venerá-lo.
De enaltecê-lo e louvá-lo
Eu nunca me fatiguei
E, ainda, sempre, em cantá-lo
Até o fim cuidarei.
Por ele só, por mais nada,
Tive a vida atormentada
E só por ele morri.
Mas posso hoje desdizê-lo,
Posso hoje desmerecê-lo,
Se dele sempre vivi?
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