Achar uma estrela das pequenas caída na rua, olhar para todos os lados e, não vendo ninguém que possa declarar-se proprietário, embolsá-la. Levá-la para casa, dar-lhe um pires de leite todos os dias e não permitir que ninguém saiba de sua existência. Não dizer nada, nem à mulher nem aos filhos (sabe-se lá o que pode fazer a racionalidade de um adulto e se já não haverá algum grupo dedicado à preservação de estrelas filhotes). Jamais deixar que o gato, com aqueles malignos olhos verdes, a veja. Talvez, um dia, contar a um neto, mas a um só deles, o mais confiável, e fazê-lo prometer cuidar dela quando você se for.
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