Não sei bem o que é o amor,
Mas sei que não tem, decerto,
Tenha o objetivo que for,
A obrigação de dar certo.
Não há amor realizado,
Não há amor concluído.
O amor é sempre chorado,
O amor é sempre doído.
O amor será sempre não
A meta, porém um meio,
Nunca um fim, sempre um anseio,
E, sempre em transformação,
Haverá sempre de ser
Sem jamais se perfazer.
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