Parece estar morto, já.
Insano, apostou a vida
Numa afeição descabida
E esperança já não há.
Os olhos que tudo olharam
Pelas pupilas do amor
Foram perdendo o fulgor
E pouco a pouco murcharam.
Porém digam-lhe ao ouvido,
Baixinho, o nome querido,
Digam-lhe, e vocês verão
Que no seu sofrido rosto
Se apagará o desgosto
E brilhará um clarão.
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