Existirmos requer de nós que, se não verdadeiros, sejamos ao menos verossímeis para os outros. Por isso nos concentramos tanto, antes de sair. Que ninguém, na rua, nos interpele, duvidando de que, pela testa um pouco mais ou menos franzida, nós sejamos nós. Somos atores todo o tempo, principalmente na hora da manhã na qual aquele que melhor nos conhece nos olha e nos investiga no espelho e nos libera para que saiamos ao sol.
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