Dizer que não quer nada, proclamar que não tem nenhuma ambição é uma das artimanhas do homem mesquinho para ficar à sombra, com água fresca no cantil, enquanto na arena banhada de sol e sangue tombam cavalos e cavaleiros que lutam por uma improvável glória, pela honra de um nome, ainda que alheio, pelos verde-azulados olhos de uma mulher ou pelo mero e irretraçável destino de lutar e tombar.
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