Sinto-me como se fosse um fanático disposto a viver e a morrer por uma causa. Tenho visões como os santos, vertigens, como as noviças, ímpetos de todo tipo. Já me disseram que nos meus olhos há um brilho divino. Já me disseram que nos meus olhos há um fulgor satânico. Às vezes tenho vontade de me ajoelhar e rezar, às vezes penso em atar no meu corpo uma carga de explosivos. Meu fanatismo é o fanatismo das grandes causas. Minha causa é o amor.
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