Não me queixo de Deus. Se ele fosse misericordioso, te apagaria de minha memória. E como eu poderia viver sem esta agonia, sem esta aflição, sem este suplício que tua ausência me traz? Abandonado há muito pela esperança, o que eu faria sem esta agonia, sem esta aflição, sem este suplício que, apesar de tudo, quando me rasgam o coração, deixam nas feridas um pouco da antiga doçura?
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