Porque aos lesos de juízo costuma desculpar-se a falta de memória (ou a repetição de expressões e frases), te digo novamente bom dia, se possível com mais afeto. E, porque aos doidos e aos poetas (e aos doidos metidos a poetas) se hão de dar os devidos e os indevidos descontos, ouso redizer-te bom dia como se essas fossem duas palavras descobertas por mim agora, frescas, quentes e cheirosas como o teu café da manhã, cujo sabor pareço sentir aqui, como se o estivesses oferecendo a um amigo que inacreditavelmente, e miraculosamente, fosse eu.
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