De dia lê poemas, conversa com os vizinhos, anda pelo bairro. À noite, quando põe os óculos sobre o criado-mudo e dorme, o Diabo o conduz a orgias das quais quando volta de manhá, e repõe os óculos, traz a decepção de não ver bocas impressas com batom no ventre, riscos de unha nos braços. Quando vai tomar o café, é o homem triste de sempre e lê no jornal histórias que jamais são as suas.
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