Um pecado que um livro destinado ao público jovem não deve cometer é o de não entreter. Outro é o de ser explícita e deliberadamente didático. Se passar alguma lição aos seus leitores, haverá de fazê-lo pela voz e pelos atos dos personagens, jamais pela voz do autor. Aulas devem ser dadas por professores e especialistas em educação. Que o escritor se preocupe em ganhar os leitores com um enredo que não os faça abandonar o livro na segunda página. Sendo agradável, ou não sendo maçante, um livro infantojuvenil terá cumprido, se não tudo, a maior parte daquilo que basicamente se espera dele.
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