O amor satisfeito não cria nada. Almoça, janta, põe o palito na boca, vê um pouco de tevê, deita-se de barriga para cima e dorme. Arrota no sono e sorri a cada arroto. É diferente o amor escorraçado. Não almoça, não janta, não dorme, e em cada noite de insônia pensa ter escrito o mais belo soneto de todos os tempos.
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