Trancaram o Amor no porão há uma semana. Ele se recusa a comer. Só bebe água. Os sequestradores já pensam onde jogarão seu corpo. Desde o primeiro dia, todos os telefonemas exigindo pagamento de resgate foram cortados no meio. Ninguém, na casa do Amor, parece querer saber dele. De ontem para hoje, não estão mais atendendo as ligações. Devem ter viajado. Há tantas Índias, tantos Japões no mundo.
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