Acredito ainda, se bem que cada vez menos, na ressurreição das primaveras, e com essa esperança acordo todas as manhãs. Estas mãos frias, que com esforço abrem a janela, não se lembram de ter sentido o afago de nenhum sol primaveril. Os olhos, envoltos já pela névoa do tempo, dizem recordar-se, mas não sinto convicção em suas palavras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário