O amor é agora para ti como a memória de um rio. Olhas teu antebraço e quase acreditas que ele correu mesmo outrora por algumas das veias que apertas. Encostas a orelha nelas e, se é pouco o ruído na rua, tens a impressão de ouvir o movimento das águas ainda, e imaginas as margens, as árvores, os pássaros em cima, e o sol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário