Há tempo ainda para intoxicar-me com Aznavour e seu desesperado lirismo, para me acabar de amor com ele (
Ay, mourir pour toi), há tempo ainda para me opiar com Anna Netrebko, Rolando Villazón e Placido Domingo (
Dein ist mein ganzes Hertz), há tempo ainda para drogar-me com Verônica Sabino, V-e-r-ô-n-i-c-a S-a-b-i-n-o, Verônicasabino (
É tudo que se quer), para pirar-me com Bryan Ferry (
You do something to me). É preciso manter o amor espasmodicamente vivo, alimentá-lo, para que no sonho ele talvez possa levar-nos a esquinas onde ninguém nos conheça e onde usufruamos, desfrutemos, gozemos o que a repressão alheia e a nossa nos impediram a vida toda de gozar.
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