... pela madrugada é só o que nos resta. Melhor gritar essa loucura do que calá-la. Quem, por Deus, há de nos querer tão honestos? Quem se indignará com o nosso grito? Gritemos, enquanto os pulmões e a garganta ainda são nossos. Logo eles serão dos médicos e das enfermeiras e, se gritarmos, será para implorar por uma injeção que alivie a dor de nossa carne. Gritemos, enquanto é tempo, esse grito que nos sugere a alma.
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