Ele faz o dedo médio descer até a braguilha e aperta o local que lhe proporcionou os mais exaltados prazeres da vida. Sente apenas o tecido e a frieza do zíper. Aperta ali de novo, tentando evocar episódios nos quais o ponto, agora tocado em vão, ardia como uma fogueira. Tenta ainda pela terceira vez e - como disse ontem e dirá amanhã - sussurra: quem sabe amanhã.
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