... uma boa noite. Chegarão a nós os lamentos de sempre, daqueles que ainda têm esperança no amor, mas já estamos habituados a isso. Que chorem e supliquem. Não foram devidamente advertidos? Não foram suficientemente alertados? Deixaram levar-se por um tolo sentimento e, já tímidos, já inermes, já exangues, ainda têm a desfaçatez de continuar com suas lamúrias, enquanto os homens de verdade quebram os estrados das camas com sua saudável luxúria domingueira. Lastimem-se, criaturas pusilânimes, e morram de sede, enquanto os perpetuadores da espécie, derramando vinho na cama e na amada nua, o engolirão com a honesta sofreguidão dos fortes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário