... abrir o guarda-roupa e até voltar a gostar daquela camiseta que tem um furinho no braço esquerdo e que nos recomenda cautela quando o levantamos para dar um oi. O amor nos tirou de sua agenda e hoje podemos pegar qualquer par de tênis e podemos sair também com qualquer sorriso, sem precisar escolher o melhorzinho no espelho. Somos um qualquer, novamente, somos outra vez nós. Desistimos de ser apresentáveis, de ser poetas, de ser agradáveis, e estaríamos felizes se de vez em quando uma tristeza boba não nos pegasse de surpresa no sofá e se a memória não insistisse em ficar contando certas histórias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário