... é precisarmos, para tudo, ouvir a opinião que têm de nós aqueles a quem chamamos de
próximos. Fiz isso várias ocasiões e recebi ou respostas lisonjeiras, que logo dei como falsas, ou desfavoráveis, que também logo considerei falsas. Numa dessas ocasiões, aquela que veio a desmantelar irremediavelmente minha vida, confessei a uma criatura de Deus um afeto que era certamente maior que todos os que eu havia sentido até então e também certamente maior que todos os que eu ainda puder vir a ter. Ela julgou falso esse afeto e, depois dessa sentença, eu nunca mais me senti nem me sentirei capaz de ter mais nenhum afeto minimamente puro.
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