O vento sopra o pequeno pinheiro da casa defronte à minha, que me diz, graciosa mas firmemente, balançando os braços, que não. Tudo que nos rodeia está programado, desde o Dia da Criação, a nos sorrir e a nos mostrar como seríamos felizes se isto tudo que nos sorri pudesse ser nosso. Nossa é só a tristeza. A desesperança. O desencanto. Já é alguma coisa. Podemos tentar a poesia, ao menos. Mas até a poesia está adestrada a nos dizer que não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário