Às vezes, sente que é injusto com a vida. Só lhe vê o lado ruim. Houve alguns bons momentos, ele deve reconhecer. Dez ou doze, pelo menos, como certa manhã dezembrina, como a revoada de pássaros dentro do seu peito, provocada pela chegada tardia do amor, e como aquele livro de Bernard Malamud que ele encontrou num sebo, por inacreditáveis três reais.
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