... entre a Paulista e a Augusta, deve haver uma flor, nascida numa fresta da calçada. Imagino que tenha três anos, e é tão delicada e modesta que ninguém, naquele burburinho, a viu. Está ali, porém, eu tenho certeza, e, como as espadas que nos contos antigos só podia ser arrancada pelas mãos indicadas pelo Destino, ela somente se dará a ver quando dois pares de olhos, os certos, a olharem ao mesmo tempo, numa dourada manhã.
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