A sensação de que talvez não mintam os que falam da beleza da vida. Se eles disseram a verdade todo esse tempo, que diabos fiquei eu fazendo aqui, enfurnado, folheando livros comprados em alfarrabistas, povoados por traças poliglotas? Talvez seja ainda possível gozar os frutos, com os olhos e os lábios ávidos. Nesse tempo em que me ocultei como um eremita, os pássaros andaram rondando a minha casa. Nunca lhes dei atenção, e no entanto deviam estar me dizendo que viver vale a pena. Como costuma se dizer: não custa tentar. É provável que não requeira, mesmo, nem prática nem habilidade. A conferir.
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