... um menino, arrastado pelo pai para a escola, chora. Chega-me à janela seu choro, sua aflição. Talvez tenha saudade da mãe, da avó, talvez os garotos mais velhos zombem dele. Tenho vontade de descer às pressas e dizer-lhe alguma palavra de conforto. De que adiantaria? A mim disseram palavras de conforto quando eu me sentia o mais infeliz dos meninos do mundo. Garantiram-me que todas as dores passavam. Deveriam ter-me dito que o destino dos meninos é se tornarem homens, e que o destino dos homens é sofrer.
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